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Editorial | É preciso que o governo de SC diga a direção a seguir

Até o momento o governador Carlos Moisés não disse, verbalmente, o caminho que o Estado vai tomar com as rédeas sob seu controle. Ficou claro, na semana da mensagem que deu aos deputados, que não tem a menor luz do tamanho de sua responsabilidade quando o assunto é afirmar os destinos dos catarinenses. Por quê? Passados 45 dias de sua posse, não reservou nenhum momento para se aproximar dos formadores de opiniões.

Mais que negar uma aproximação com quem detém a credibilidade de dar a notícia, é ele copiar Donald Trump e Jair Bolsonaro para afirmar que, as ações de governo podem, com este modelo de redes sociais, ter o mesmo efeito junto a sociedade. Bobagem. Moisés se quer sabe o que está fazendo sentado na principal Cadeira de SC. Pela falta de discurso junto aos deputados, principais interessados em dar a ele a ajuda parlamentar, é esta a interpretação.
Mais do que admitir que ele age por impulso, embora toda a sua boa vontade, é entender que tudo daqui para a frente será, até prova em contrário, um governo de escuridão, feito no momento, sem planejamento, preparado.

Vão afirmar que os novos tempos são deste formato de governar, que a imprensa está perseguindo, que estão indignados com a falta de publicidade, etc, etc. Bobagem. Será pelas mesmas redes sociais que, mais adiante, no amadurecimento do tempo, que as cobranças serão feitas pela sociedade. E a imprensa, neste exato momento, será lembrada para dar sustentação às medidas adotadas.

Não é o caso de a imprensa ser ou não parceira do Poder. O que está em jogo é a transparência a que se deseja neste novo cenário de comunicação. Ele fala e os demais escutam e pronto. Isso não é novo, mas velho. Se não há diálogo com a sociedade, se a imprensa é desviada de encontrar com o Chefe do Governo estadual, então é porque ele, mais do que claro, está escondendo algo.

Democracia é sinônimo de transparência e diálogo, compromisso e reciprocidade. Se dentro do governo que chegou não existe nada disso, então ele é escuro, duvidoso, anti participativo, sem diálogo. Diante disso, vive-se, assim se entende, um tempo de decisões de cima para baixo.
Ou se abre o governo para que todos possam conhecer os métodos adotados, apresentando caminhos e resultados conquistados ou mais adiante ocorrerá o que todos já podem afirmar. Não há democracia, não há respeito, não há entendimento. É o governo apenas de Moisés e só.


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